Golpe da mão fantasma: o que é e como prevenir?
Dicas de prevenção e reação ao golpe da mão fantasma, em que os criminosos sugerem a instalação de APP de controle remoto em celular/smartphones.
Um novo golpe utilizado pelos criminosos exige a atenção de correntistas e utilizadores de aplicações do setor bancário: o golpe da mão fantasma!
Como o golpe da mão fantasma ocorre? Criminosos, utilizamos sistemas de voz sobre IP (VoIP), fazem uma ligação ao correntista e simulam a origem como se fosse do banco em que a vítima tem conta corrente. Na tela da ligação aparece o número e o nome do banco, ou seja, para a pretensa vítima é como se a ligação estivesse partindo do seu banco.
A partir daí, utilizando a engenharia social do medo, incutindo no correntista um temor, o golpista questiona se a vítima realmente fez uma transação num valor específico e, ao ter a informação da vítima de que não a reconhece, sugere que ela instale no seu celular um aplicativo de acesso remoto para que o problema seja corrigido. Geralmente, os aplicativos sugeridos pelos criminosos são o Anydesk e o Quick Support, que são aplicativos que permitem ao criminoso o acesso remoto e a manipular os dados no smartphone e, inclusive, transferir valores, pagar contas, fazer empréstimos, tudo pelo aplicativo instalado no próprio dispositivo da vítima.
O assunto foi motivo de um podcast gravado por um dos professores da WB Educacional, Laerte Peotta de Melo, junto ao setor em que desenvolve suas atividades. Também, o golpe já foi assim denominado para os casos em que o criminoso se utiliza de códigos maliciosos para induzir a vítima a instalar um falso app de execução remota, como se fosse uma atualização de um app (WhatsApp, Google Drive etc.) que você já utiliza (veja matéria sobre esta modalidade específica no Olhar Digital).
Para não cair no golpe, é importante:
desconfiar sempre de ligações em que as pessoas se identificam como servidores do seu banco e requerem dados e ações;
não permitir a instalação de aplicativos de acesso remoto;
prestar atenção em ligações e mensagem que falam sobre supostas transações a serem ou não reconhecidas por você e indicam um meio de comunicação;
se for se comunicar com seu banco, utilize as informações oficiais no site do banco ou, também, no verso do seu cartão de crédito/débito;
desligue a ligação suspeita e ligue para o seu banco/administradora de cartão de crédito;
pesquise na internet sobre o tema: isso pode ajudar você a não cair em golpes e perder ativos financeiros;
faça atualização dos seus aplicativos somente pelo próprio sistema do seu aparelho e não aceite acesso de administrador no seu dispositivo;
utilize senhas complexas, com números, letras e caracteres especiais;
utilize a autenticação em dois fatores, especialmente por aplicativos.
Veja as orientações do Banco do Brasil a respeito: